terça-feira, 4 de agosto de 2009

O tamanho dos problemas.

PROBLEMA x VIDA
Conheço um camarada muito curioso: João.Vida tranquila, emprego relativamente estável, três filhos saudáveis e estudiosos, uma vida normal. Mas algo diferencia essa pessoa. Como todas as outras,ele passa por problemas.Seja problema de saúde ou de outro aspecto da vida. Mas, vejo que um problema, para ele, é sempre um fim de mundo.
Uma dor de cabeça é motivo de murmúrio constante. Claro, conheço a infelicidade que é ter dor de cabeça ou semelhantes. Contudo, João sente necessidade de falar para sí e para todos do seu obstáculo.
Outro dia ouvi um colega comentar: "Nossa, ele só fala de problema, credo!", e afastar-se.
De fato, ninguém gosta de problemas. Claro que ajudar um amigo em sua dificuldade é essencial, mas não há quem suporte uma pessoa que não sorri, só reclama.
O ser humano é que cria seus problemas. Não por opção, óbvio, mas é a verdade. A dor de cabeça, usada como exemplo anteriormente, vinda do lado biológico-emocional do ser. Nós é que a proporcionamos. A tensão muscular,ou coisas do gênero (não me arrisco a entrar no lado fisioterapêutico da coisa) afetam diretamente as dores corporais que sentimos.
Logo, o problema não existe por sí próprio, nós , humanos que os criamos.
E se nós temos a capacidade de criar um problema, mesmo que não desejamos, podemos da mesma forma dominar esse problema a deixar que ele nos domine.
Naturalmente a dor não vai passar, a doença pode persistir, mas a força com que lutamos contra o problema age contra ele. Se João parar de pensar somente em seus problemas e parar de tê-los como único assunto, ele descobrirá que a vida é maior do que aquilo que ele pensa ser impossível de se vencer.
Quando murmuramos, trazemos à lembrança um problema e ficamos mal com isso. Se cada pessoa, assim como meu amigo João, se habituar a omitir tantos murmúrios, com certeza poderemos observar pessoas mais felizes consigo mesmas, mais radiantes, intensos e confiantes,ou seja: com mais vida.

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