sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Fazendo valer a pena

É bem provável que você já tenha se perguntado qual a razão de sua existência. De onde viemos? Para onde vamos? A ciência se divide em diversas explicações, religiões apresentam outras. E em meio a tantas dúvidas e incertezas vamos simplesmente, vivendo.

Que coisa estranha é essa, viver. O ser-humano, um todo complexo animal racional. Somos guiados por delicados conjuntos de operações biológicas. Que máquina é essa capaz de criar invenções e tecnologias tão avançadas, mas que ao mesmo tempo é tão vulnerável a uma simples pneumonia ou infecção em alguma parte do corpo? Uns são capazes de se inspirar para escrever clássicos literários, enquanto outros são acometidos por uma depressão que lhes impossibilita até mesmo abrir os olhos para observar a vista da janela.

Diante de tudo isso paramos para pensar: o que essas coisas significam? Milhares de anos de história já se passaram, possivelmente muitos ainda virão. E cada um de nós é apenas um pequeno pontinho vivente no meio de tudo isso.

No desenrolar de sua existência, cada indivíduo vai traçando sua vida e se descobrindo. Entretanto, nós vivemos constantemente com a necessidade de nos preenchermos. A começar pela água e alimento, para satisfazer nossas necessidades biológicas. Em seguida, continuamos a buscar outros meios de nos preencher, pois não nos completamos totalmente com apenas água e comida.

A partir de então, cada um traça seu próprio caminho. Uns se entregam à busca por riquezas materiais, acumulação de dinheiro. Outros, ao trabalho excessivo. Também tem aqueles que buscam se satisfazer com pessoas: conquistar mais amigos, pessoas que o admirem ou um parceiro sexual. E há aqueles que buscam se preencher com drogas ou bebidas alcoólicas. Noites de farra, ir à loucura com os amigos.

Entretanto, após todas essas coisas o vazio a ser preenchido ainda permanece. Pois ainda sim, sentimos desejo – muitas vezes inconscientemente - de buscar mais daquilo que nos satisfez momentaneamente.

Preciso então lhe informar: a resposta para essa busca incessante é: DEUS.

A única maneira de você se preencher, de você ser plenamente feliz, viver em paz em qualquer situação, é a partir do momento em que busca um relacionamento íntimo com Ele.

Viver com Deus não significa ter tudo o que quer, ser isento de doença ou problema. Estar em constante relacionamento com Ele significa ter um consolador em todos os momentos, significa ter uma razão para viver e para morrer, se necessário for.

Não estou pregando uma religião. Nomenclaturas não importam. O que importa é que você busque uma intimidade pura com o Criador de tudo.

Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede, para sempre; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.” João 4

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Vegetarianismo. É possível.

Cada um pode ter suas razões: por você, pelos animais, pelo planeta. Pense. Você pode não ligar para os animais, não se importa com a crueldade nos abatedouros. Você pode também não se importar com o planeta, com a água, com o desmatamento causado para construção de galpões e matadouros, com uma das maiores (se não for a maior) fonte de emissão de gases estufa. Ok, é possível que o egoísmo chegue a esse ponto. Mas pelo menos você liga para VOCÊ mesmo?

(clique para ampliar as imagens)







sábado, 13 de novembro de 2010

Pense. Mude.

Vegetarianismo: por você, pelo planeta e pelos animais.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Erros Nacionais Estupidamente Manobrados

Essa é a definição de Enem para mim.

Desde que me entendo por gente, essa prova do Enem nunca foi uma coisa muito inspiradora. Era famosa pelas questões ridículas e inúteis para testar algum nível minimamente aprofundado de conhecimento. Porque sinceramente, ao meu ver, perguntas do tipo "qual a próxima imagem que completa a sequencia?" não diz nada sobre o nível de aprendizagem do aluno no ensino médio.

Surpreendentemente, no ano passado o Governo começou a "inventar moda" e muitas faculdades começaram a adotar o Enem parcialmente ou integralmente como processo seletivo. E foi um desastre. Não bastasse o vazamento da original, a prova de reposição foi marcada por cola, fraudes e falta de organização.

E quem esperava que essa "moda" ficasse pra trás, esse ano todas as faculdades federais tiveram que adotar esse Exame Nacional de palhaçadas. As absurdas "180 questões + redação", dividas em dois dias, permaneceram. E o conteúdo programático de perder de vista.

Estudantes do Brasil inteiro passaram todo o ano estudando e se preparando para essa prova absurda. E cada vez mais o Mec foi incrementando outras idéias inescrupulosas. Proibiram o uso de lápis e borracha, com a justificativa de que isso evitaria as colas.

E tudo isso para que? Para chegar no dia da prova e os alunos se depararem com uma prova mal elaborada, com erros de diagramação, falta de instrução dos aplicadores e uma desorganização completa. Cada aplicador de prova inventava uma regra diferente sobre as coisas. Uns diziam que não era permitido lanchar durante a prova, outros diziam que só não podia comer coisas muito barulhentas, e outros nem falaram nada sobre isso. Uns informavam as horas, outros não.

Os espaços para rascunho prometido para as questões de exatas? Que ser-humano consegue resolver uma questão de termoquímica ou qualquer outra questão que envolva muitas contas, em 3 centímetros? Isso quando tinha algum espaço. E a prova da incompetência desses realizadores é que as questões de história apresentaram rascunho. Alguma lógica nisso?

Falta de respeito!

Tiveram um ano inteiro para se programar e organizar, enquanto todos os estudantes faziam a parte deles: estudar.

Eu não precisei fazer esse Enem, portanto tenho observado de fora tudo que vem acontecendo. Acompanhei o ano de várias pessoas que estudaram muito, se dedicaram árduamente para obter êxito nessa prova. E qual a recompensa delas? Ficar agora procurando desesperadamente alguma notícia sobre as decisões judiciais. Ficar na expectativa de se terão ou não que fazer outra prova e continuar estudando, sem saber exatamente para quando ou o que lhes espera a frente.

E enquanto isso, autoridades dizem que tudo foi "um grande sucesso".

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

DESCE?

Como de costume, chamei o elevador enquanto ia terminando de fechar minhas coisas e trancar o escritório. Sempre demora para ele chegar no meu andar, décimo sexto. Após esperar um bucado ele chegou vazio, claro. É muito raro alguém subir até tão alto. Apertei o botão da portaria e o elevador começou a descer. Mas não demorou muito a parar para pegar mais passageiros.

A porta abriu e já tinha um homem lá dentro. Acho que já o vi antes, um advogado do 16º. Dei um “boa tarde” meio inaudível, só para não dizer que sou mal educado. Nem sei se ele ouviu, porque também não ouvi resposta, mas fiz a minha parte. Nós dois estávamos em pé, virados para a porta. Era um momento um tanto quanto desagradável. E o elevador parou.

Acho desconfortável entrar em um elevador com gente dentro. Nunca sei se digo alguma coisa, se peço licença ou o que. Dessa vez já tinham dois homens lá dentro, um de branco e um com uma maleta na mão. Foi tudo o que consegui ver nos dois passos pra frente que dei para dentro do elevador, antes dar a rodadinha para me voltar para a porta. E logo percebi que eu ia ter que chegar pra trás, ia entrar mais gente.

Talvez pior do que carregar sacola na rua é carregá-las dentro do elevador. Quando está vazio você até põe no chão, mas dessa vez já tinha três caras ocupando o espaço. Um careca, um gordo e um narigudo. Pelo menos cada um estava ocupando um canto, e então dava para eu carregar as minhas sacolas no braço. Mas estavam pesadas, e ainda por cima o elevador parou para entrar mais um sofredor daquele momento interminável. Mas do meu canto eu não abriria mão.

Dei o azar de entrar no elevador com todos os cantos ocupados. Tentei chegar perto da mulher no canto pra ver se ela arredava pro lado pra eu pegar o canto dela. Mas ela nem se mexeu. E o problema maior não é nem que eu não tinha uma parede para me apoiar e “disfarçar” a tensão do momento, mas é que agora eu teria que ficar em pé no meio, sem posição, lendo e re-lendo a plaquinha de limite de passageiros. Certamente o cara que definiu a capacidade máxima daquele cubículo nunca esteve numa situação daquela. E não pude acreditar que ainda teria que dividir meus 30 cm² com mais uma pessoa.

Por um segundo achei que tivesse aberto a porta da sauna. Saiu lá de dentro um calor tão grande que no instante em que entrei tive que tirar o casaco. Certamente que a mulher que estava no meio do elevador não gostou disso, pois começou a suspirar incisivamente. Estava uma situação muito esquisita, todo mundo olhando pra cima ou pro lado. Mas olhar pro lado pode ser arriscado, você pode acabar olhando pra cara de alguém e a pessoa achar estranho que você está encarando. O jeito é olhar pra cima mesmo, porque nem pra plaquinha de peso máximo dava pra olhar, tinha uma careca tampando minha visão.

Quando a porta do elevador abriu me arrependi de não ter ido de escada. Não pude ver muito bem todos que estavam lá dentro, mas certamente não era um lugar muito agradável de estar. Mas eu já tinha esperado tanto tempo que resolvi entrar. A porta não queria fechar, e quando fui ver era porque eu estava tapando o sensor. Tentei rir da situação, mas acho que tinha uma moça lá trás suspirando tão fundo, parecendo um touro feroz, que preferi só dizer “ops”. Estava complicado. O elevador parou no andar de baixo, e a tensão lá dentro cresceu de maneira estrondosa. Senti até medo. Mas felizmente foi alarme falso, não tinha mais ninguém para entrar. Entretanto, quando me lembrei do sensor na porta ao fechar, tive que chegar um pouco pra trás. Só que tinha que tomar cuidado para não encostar minha bunda na mulher atrás de mim, e ao mesmo tempo tomar cuidado para não encostar o meu braço na coxa do cara do lado. E finalmente cheguei na portaria. Desci só dois andares mas equivaleu à tensão de uma semana. Coitado de quem tem que pegar no 16º.

domingo, 3 de outubro de 2010

Ondas sujas

Hoje fui votar pela manhã, e fiquei assustada com a sujeira nas ruas. Parecia um oceano de papel. É muito irônico que os políticos prometem um país melhor e fazem isso sujando nossa cidade. Realmente, fiquei escandalizada. Tive a sorte (ou azar) de estar com minha câmera fotográfica para registrar essa tristeza.




Papeis, plásticos, tocos de cigarro, as pessoas não exitam mais ao jogar os restos daquilo que usaram ou consumiram, no chão. É de extrema URGÊNCIA a criação de campanhas institucionais para conscientizar as pessoas do enorme erro que cometem. Não quero prolongar muito esse texto, mas acho que assim como roubar e matar são crimes, poluir a cidade também deveria ser. Talvez ainda não seja pois dessa forma não sobrariam muitos políticos com o "ficha limpa". De limpo não tem nada. Está tudo muito, muito sujo.

sábado, 28 de agosto de 2010

Poluição e indiferença

O meio-ambiente acaba sendo sempre um motivo de preocupação pra mim. E me preocupo ainda mais com a indiferença das pessoas. Fico me perguntando o que passa na cabeça do ser-humano para ele não ter o mínimo interesse e cuidado pelo planeta em que vive. Qual a razão disso?
A era da tecnologia chegou para ficar. E junto dela veio também a zona de conforto. Nos primórdios da civilização as pessoas passavam dias e dias em cima de um cavalo (ou até mesmo a pé) para ir de uma cidade pra outra. Hoje o carro já sai da garagem até mesmo para levar os sempre-cansados, sempre-atrasados e sempre-sobrecarregados seres-humanos para a padaria, a 5 quarteirões de casa.
Não nego que a tecnologia ajuda muito. Imagina ter que passar um mês viajando em um navio para ir para outro país? Mas esse conforto excessivo que as inovações trazem é que são preocupantes. Elas conquistam as pessoas, que acabam não parando para pensar se tudo isso é realmente necessário e, principalmente, se não está pondo em risco nosso planeta.
E não é só a poluição causada pelos veículos que é alarmante. O Brasil hoje já produz a mesma quantidade de lixo que a União Européia. Cada habitante chega a produzir cerca de 1,150 quilos de lixo por dia. E isso sem falar da quantidade de água desperdiçada, que nem vou comentar agora pois daria um outro texto inteiro.
E como anda a reciclagem? Um método que ajuda tanto, mas que é tão pouco utilizado por nós. A reciclagem contribui de maneira muito significativa para a redução de lixo no solo, além de gerar muitos empregos. E para isso cada só precisa gastar 10 minutos (ou menos) do seu dia para separar e depositar seu lixo nos containers adequados. Mas isso não acontece, e aqui voltamos mais uma vez para a zona de conforto do homem.
E ALÉM disso - se é possível ainda termos um nível pior de indiferença - além de não ajudarem o planeta que vivem, as pessoas atrapalham. Jogam lixo descaradamente na rua e nos rios. É impressionante. Já agem inconscientemente: "só um papelzinho, não tem problema".
Acho que se fosse possível olharmos o planeta com outras lentes, o que veríamos seria um bando de animais semelhantes a porcos, se sujando e sujando todo seu espaço em volta. E pior: achando tudo isso lindo.
Cada um tem que fazer a sua parte. Não é esperar que o presidente faça algo, ou que as ONG's tomem conta disso. Tenha consciência de seus atos. Economize, reutilize e não suje!


sábado, 14 de agosto de 2010

Canadá...comming soon!


A partir de janeiro de 2011, postarei aqui as noticias e fotos do meu intercâmbio no Canadá.
Aguardem!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Patriotismo


A Copa do Mundo 2010 chegou. E com ela também chegam as infinitas bandeiras do Brasil na rua e nos carros. Os infinitos artigos verde-amarelo vendem e aparecem como nunca. E é sempre uma festa. O mundo pára, o Brasil pára. Na hora dos jogos da nossa seleção pelo menos 99% do país está sentado na frente de uma televisão, torcendo.Mas é muito fácil cantar "eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor" durante a êxtase do futebol, no hino nacional, após as vitórias nos jogos. Nesse tempo todos vestem a camisa do Brasil e se orgulham disso. Isso não é ruim, é excelente na verdade! Os jogadores são muito motivados pela nossa torcida!

Acontece que passada a Copa, não é esse o sentimento que fica presente no coração dos brasileiros.
Aquele orgulho de bater no peito com a blusa verde e amarela e se alegrar pelas conquistas do país se atem ao futebol. As pessoas são levadas pela mídia (jornalismo majoritariamente) que
praticamente só apresentam problemas do país, e deixam uma única notícia boa para o fechamento do noticiário. Estão sempre reclamando de tudo no país: juros, impostos, violência, trânsito ruim, desemprego, analfabetismo, corrupção na política. Nossa, essa política então? Dizem que vivemos em um caos.
De fato, nosso país não é um mar de rosas. Temos muitos problemas, sim. Os impostos são altos, as ruas não são seguras como antigamente, temos muitos políticos corruptos. Só que algo que muitos esquecem é que não é só o Brasil que tem problemas. Todos países tem. A diferença é que na grande maioria dos outros lugares do mundo as pessoas tem consciência do problema e lutam contra ele, ao invés de só reclamar. E fazem isso exatamente por amar seu país. Lutam, e não ficam falando mal, pois têm no coração um sentimento de patriotismo que não aparece apenas nas Copas do Mundo. E mais uma vez, por amar sua pátria, não procuram divulgar os problemas, mas sim as coisas boas de onde moram!

É como uma mãe que possui um filho com quem está tendo que lidar com mais severidade, pois está adquirindo maus costumes. Ao apresentar seu filho a outra pessoa, não o faz dizendo: "Esse é meu filho, só me traz problemas". Ela o apresenta com um sorriso no rosto e diz coisas boas a seu respeito. Em casa essa mãe trabalha na educação do filho, mas não exibe no "cartão de visitas" do garoto os seus defeitos.
Ser patriota não é ignorar os problemas do país. É buscar se informar a respeito e lutar contra o que acontece. Ser patriota é amar o país apesar de seus defeitos, acreditar que é possível melhorar e se orgulhar das qualidades que já possuímos!


sexta-feira, 9 de abril de 2010

NÃO aos poluentes plásticos

Duas para o leite,uma para o pão, duas para o arroz e duas para o feijão. Em cada compra, lá está ela. Independente do tamanho do produto, sempre há uma que se adequa. As sacolinha exercem, no Brasil, hoje, um papel essencial, ou melhor, um plástico essencial na vida das pessoas.

Mas o consumo desses elementos não-biodegradáveis já chegou ao nível do absurdo. As pessoas já reagem por reflexo na hora de aceitar uma sacolinha na hora da compra, sendo que poderiam muito bem guardar na bolsa que já carregavam.

Os problemas gerados pelos sacos plásticos foram simplesmente deixados de lado. O meio ambiente é esquecido na hora do incessantes e abusivo uso das sacolinhas.

Em vários países do mundo, o uso de sacolas está sendo racionado: colocam preço por unidade e já desenvolvem sacolinhas ecológicas. Além disso, muitas campanhas são feitas a fim de estimular as pessoas a levarem suas próprias sacolas para fazer compras. Mas o Brasil continua sendo o paraíso das sacolinhas plásticas.

sábado, 20 de março de 2010

Concurso do RedBull

A Redbull lançou um concurso à procura de idéias para um comercial. Sendo assim, montei o meu comercial. Não pensei na estética da propaganda,mas sim na idéia,que é a intenção do concurso.